As ações de exploração de sal-gema pela empresa Braskem já desabrigou ao menos 50 mil pessoas e resultou na desocupação de 17 mil imóveis na cidade de Maceió (AL) desde que estava ativada na região em 1997. Atualmente, a mina desativada está prestes a colapsar, com risco de abrir uma cratera em bairros centrais da capital do tamanho do Estádio do Maracanã.
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A exploração de extração de sal-gema pela empresa Braskem começou em 1997 e foi desativada em 2018 depois que cinco bairros da capital alagoana começaram a afundar devido ao colapso do solo, resultante da exploração desenfreada. Naquele mesmo ano, em 2018, tremores de 2,5 pontos na escala Richter passaram a ser sentidos, que causou a remoção de quatro bairros de Maceió.
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Inicialmente, o desastre os tremores foram caracterizados como “naturais”, mas estudos do Serviço Geológico do Brasil (CRPM) constatou a relação com as atividades minerais e a exploração de sal-gema pela empresa Braskem foi paralisada em março de 2019.
No Senado Federal, o caso pode virar Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) após requerimento apresentado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL). Apesar de o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ter lido o requerimento em 24 de outubro de 2023, a instalação formal de uma CPI depende da movimentação dos demais políticos, já que líderes partidários precisam indicar os participantes de cada banca. Dessa forma, a questão segue travada no Senado.
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