A polícia indiciou quatro indivíduos por lesão corporal, dano, associação criminosa, resistência e desobediência, após terem sido presos durante um protesto contra o projeto de privatização da Sabesp, durante a votação no plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo, na quarta-feira (6).
A sessão, marcada por confrontos entre manifestantes e a Polícia Militar, foi aprovada após tumulto. A PM utilizou spray de pimenta dentro do plenário diante de tentativas de invasão por parte dos manifestantes presentes nas galerias. O presidente da Casa, André do Prado (PL), solicitou reforço na segurança diante do ocorrido.
Claudio Silva, ouvidor da Polícia, declarou ter recebido denúncias sobre a atuação dos PMs dentro do plenário e exigiu que a Corregedoria investigue o caso. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que três homens, de 36, 26 e 22 anos, e uma mulher, de 32 anos, foram presos em flagrante durante o episódio.
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Os detidos foram encaminhados ao 27° DP, na região do Campo Belo, e terão uma audiência de custódia ainda pela manhã.
A Unidade Popular (UP) se pronunciou criticando a prisão dos membros do partido, incluindo a presidente estadual da legenda, Vivian Mendes. A legenda alegou que vídeos e fotos evidenciam "agressões desproporcionais e crimes cometidos pelos policiais militares contra os manifestantes presentes no plenário da Alesp, muitos dos quais ficaram feridos gravemente."
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Deputados da oposição relataram terem sido impedidos de participar da votação após o incidente. A deputada Paula Nunes, da Bancada Feminista, grávida de oito meses, assim como os deputados idosos Lecy Brandão (PCdoB) e Eduardo Suplicy (PT), tiveram que deixar o local às pressas e não puderam retornar devido ao uso de gás de pimenta no ambiente.
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