Gypsy Rose Blanchard, 32 anos, viveu anos da sua vida em cadeira de rodas, tomando medicações fortes e acreditando que tinha várias doenças crônicas. A mãe da mulher, Dee Dee Blanchard era a responsável pelas mentiras sobre a saúde da filha.
Em 2015, a história teve um fim mais trágico. O namorado de Gypsy, Nicolas Godejohn, matou Dee Dee com 17 facadas. Em 2016, a filha admitiu que encomendou a morte da própria mãe por vingança, pelos anos em que a genitora inventou que ela era portadora de doenças crônicas que a obrigavam a usar cadeira de rodas.
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Dee Dee dizia que a filha tinha uma doença terminal e sofria de distrofia muscular, leucemia, asma, epilepsia e apneia do sono.
Gypsy Rose foi condenada a 10 anos de prisão em 2016 pelo assassinato da própria mãe. Mas, nesta quinta-feira (28), ela foi recebeu a liberdade condicional após sete anos de prisão.
A norte-americana já havia recebido liberdade condicional em setembro. Agora, três anos antes da data prevista e com 85% da pena cumprida, o Departamento de Correções do Missouri (EUA) concedeu a liberdade de Gypsy.
Nicholas Godejohn, autor do crime, foi condenado à prisão perpétua e segue preso.
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Dee Dee foi diagnosticada com um distúrbio chamado de síndrome de Munchausen, uma condição rara em que o pai ou a mãe induz uma doença a criança para ganhar atenção e simpatia em troca dos cuidados prestados.
A história de Gypsy e Dee Dee teve repercussão na imprensa internacional e inspirou produções de TV — entre elas a série de true crime The Act (Hulu) e o filme Fuja (Netflix).
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