Em meio a possível terceira onda da pandemia do novo coronavírus, muitos países já estão se mobilizando para que a população receba um reforço da imunização contra a Covid-19. A variante Delta é a mutação que está mais preocupando as autoridades de saúde no mundo devido às evidências de maior contágio e agravamento do quadro da doença.
Com isso, o Ministério de Saúde Pública do Uruguai anunciou nessa semana que todos os vacinados no país com as duas doses da Coronavac receberão uma terceira dose do fármaco produzido pela Pfizer.
Segundo o comunicado divulgado pela pasta, a medida se baseia na recomendação de uma comissão que assessora o governo uruguaio. O documento prevê uma aplicação escalonada válida para quem recebeu a segunda dose da vacina chinesa há pelo menos 90 dias.
Na última terça-feira (27), o ministério já havia anunciado a aplicação de uma terceira e até de uma quarta dose da vacina contra a Covid-19 em pessoas com imunodeprimidas, por terem um sistema imunológico deficitário e são muito vulneráveis a variante Delta.
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O Uruguai iniciou sua campanha de vacinação há quase cinco meses. Até esta quarta, 73,5% dos uruguaios receberam ao menos uma dose dos fármacos anti-Covid, e pouco mais de 63% estão completamente imunizados.
O bom desempenho na imunização coloca o Uruguai na quinta posição na lista de países com mais doses aplicadas em proporção ao tamanho de suas populações. Foram 1.365,4 doses a cada mil habitantes.
Já no Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que a pasta vai avaliar a necessidade de uma terceira dose em pessoas que receberam a Coronavac. A pesquisa será conduzida pela Universidade de Oxford em São Paulo e Salvador, e envolverá testes com uma nova dose da Coronavac e de outras três vacinas aprovadas no Brasil: Pfizer, AstraZeneca e Janssen. A expectativa é que os resultados sejam divulgados até novembro.
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