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Terremoto de 7,6 atinge a região central do Japão

Abalo foi um dos maiores desde o grande tremor de 2011, quando mais de 20 mil pessoas morreram e houve um desastre na central nuclear de Fukushima; duas mortes foram confirmadas

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Imagem ilustrativa da notícia Terremoto de 7,6 atinge a região central do Japão camera Danos do terremoto que afetou Japão no primeiro dia de 2024 só poderão ser estimados a partir de amanhã | (foto: Redes Sociais)

O Japão pediu aos residentes que "deixem imediatamente" certas regiões depois que um terremoto de magnitude 7.6 atingiu a área central do país.

Um alerta elevado de tsunami foi emitido para a área costeira de Noto, em Ishikawa, com possibilidade de ondas de até 5 metros.

Algumas horas depois, o nível de alerta para tsunamis foi rebaixado para toda a região, com possibilidade de ondas de até 3 metros. Até o momento, as maiores ondas registradas foram de 1 metro.

As autoridades também emitiram alertas de tsunami para as províncias vizinhas de Niigata e Toyama.O tremor mais forte ocorreu às 16h10 horário local (04h10 de Brasília), com magnitude de 7.6.

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Na sequência, uma sucessão de mais de 60 terremotos, alguns com magnitude acima de 4.0, atingiu o centro do país, segundo a Agência Meteorológica do Japão (JMA).

As autoridades apontam que novos terremotos podem ocorrer pelos próximos dias.

Vários relatos publicados pela mídia local apontam que esta foi a primeira vez que um "grande alerta de tsunami" foi emitido desde 2011, quando um poderoso terremoto atingiu o nordeste do Japão e desencadeou ondas de até 40 metros de altura.

Como citado anteriormente, esse nível de alerta foi rebaixado horas depois. Ainda há o risco de tsunamis, mas numa proporção relativamente menor do que o projetado inicialmente.

Houve seis casos relatados de pessoas presas sob os escombros de edifícios desabados, segundo um porta-voz do governo, enquanto um grande incêndio eclodiu na área de Ishikawa após o terremoto.

Algumas rodovias foram fechadas e os trens-bala entre a província de Ishikawa e Tóquio foram suspensos.

Já é noite no Japão e só ao amanhecer de terça-feira (2/1) é que as autoridades começarão a ter uma imagem completa da extensão dos danos.

O Japão é uma das nações com mais atividade sísmica do planeta, devido à localização do país no chamado Anel de Fogo do Pacífico, onde muitas placas tectônicas se encontram.

A ameaça constante de terremotos levou o Japão a desenvolver um dos sistemas de alerta de tsunamis mais sofisticados do mundo.

A autoridade nuclear do Japão assegurou que "não há risco de vazamento de radioatividade das usinas nucleares" nas áreas afetadas pelos terremotos e pelo tsunami.

O porta-voz do governo, Yoshimasa Hayashi, alertou os moradores para se prepararem para novos terremotos.

A agência meteorológica da Coreia do Sul alertou que ondas de tsunami de até 0,3 metro podem atingir a costa leste do país entre 18h29 e 19h17, no horário local, nesta segunda-feira.

As autoridades coreanas pediram aos residentes da província montanhosa de Gangwon que se dirigessem a locais mais elevados.

A Rússia também emitiu alertas de tsunami nas cidades portuárias de Vladivostok e Nakhodka, no extremo leste do país, segundo a agência de notícias estatal TASS.

Em 2011, o Japão foi atingido por um terremoto de magnitude 9.0. Na sequência, um tsunami devastou as comunidades costeiras do nordeste do país e matou quase 18 mil pessoas. À época, dezenas de milhares de pessoas foram deslocadas.

As ondas de tsunami de 2011 provocaram um colapso na central elétrica de Fukushima, o que causou o acidente nuclear mais grave no mundo desde Chernobil, em 1986.

A magnitude do terremoto de 7,6 é a maior já observada na Península de Noto, desde que os registros começaram em 1885, segundo a Agência Meteorológica do Japão.

Um representante da agência também disse que há um risco crescente de deslizamentos de terra e incêndios nas áreas afetadas.

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