
O Ministério das Relações Exteriores confirmou neste domingo (27) a morte da brasileira Clara Ganapol Salim, de 34 anos, durante um atropelamento em Vancouver, no Canadá. O incidente ocorreu no sábado (26), em um festival cultural na zona sul da cidade.
Segundo informações da polícia de Vancouver, 11 pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas. As vítimas tinham entre 5 e 65 anos, de acordo com a emissora CBC.
O atropelamento aconteceu por volta das 20h no horário local (0h de domingo em Brasília), durante as comemorações do Dia de Lapu-Lapu, evento que homenageia um líder indígena filipino.
A polícia informou que o motorista do veículo foi preso no local. Sua identidade não foi divulgada, mas, conforme a CBC, trata-se de um homem com cerca de 30 anos, que estaria sozinho no carro e já era conhecido pelas autoridades em outras circunstâncias.
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O chefe interino da polícia, Steve Rai, declarou que as investigações iniciais não indicam motivação terrorista.
O festival, que reuniu aproximadamente 100 mil pessoas ao longo do sábado, estava em fase de dispersão no momento do atropelamento.
Perfil da brasileira
Clara Ganapol Salim, também conhecida como Kira Salim, era musicista formada pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e possuía mestrado em Intervenção Psicológica no Desenvolvimento e Educação pela Universidad Europea del Atlántico. No Canadá, atuava como conselheira escolar na Fraser River Middle School, na cidade de New Westminster.
Em seu trabalho, adaptava programas educacionais para estudantes neurodivergentes e com deficiências.
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Relatos de testemunhas
Testemunhas relataram que o veículo circulava de forma irregular antes do atropelamento. Segundo o co-proprietário de um food truck, Yoseb Vardeh, o carro passou pela área acelerando rapidamente.
“Quando saí do food truck, vi corpos espalhados pela rua”, afirmou Vardeh à Postmedia.
Outro relato, de James Cruzat, empresário presente no evento, descreve que houve um forte barulho, seguido de correria e pedidos de ajuda.
As autoridades canadenses seguem investigando o caso.
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