Em 2022 completa 90 anos do direito das mulheres ao voto. Um grande passo para a garantia de defesa e representatividade no Brasil. Este aniversário não passa despercebido nas pautas levantadas pelo Dia Internacional da Mulher, que será celebrado na próxima terça-feira, dia 8 de março.
Em várias cidades, atos públicos e manifestações foram promovidas neste domingo (6). Em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, uma caminhada reuniu dezenas de pessoas ligadas a vários movimentos e organizações que representam a luta feminina.
A concentração foi em frente a unidade Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher (Deam), localizada na Travessa WE 31, no Conjunto Cidade Nova 5. Com faixas e cartazes, o grupo percorreu diversas ruas.
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Uma das participantes do evento, Edenilza Borges, pontuou que a manifestação pacífica também foi uma oportunidade para lembrar o aumento de casos de feminicídio e da violência de gênero.
"Estamos aqui para denunciar todas as formas de violência contra a mulher. Somente este ano, Ananindeua registrou dois casos de feminicídio que tiveram ampla repercussão. Mas não é só isso, todos os dias dezenas, centenas de mulheres são agredidas física e emocionalmente. Não podemos nos calar", disse ela.
Segundo Edenilza, o ato também pediu a saída do presidente Jair Bolsonaro (PL) do cargo.
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Jade Leal, que participou da organização da manifestação, ressaltou a luta da mulher para ser reconhecida e respeitada na sociedade.
"Estamos completando 90 anos do voto feminino, que garante a voz das mulheres. Entretanto, precisamos ocupar o nosso espaço no parlamento e manter a nossa representatividade", comentou.
Veja o vídeo:
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