Belém começa aplicar a terceira dose em adolescentes 

A Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), começa a aplicar, a partir desta terça-feira, 31, a dose de reforço da vacina contra a covid-19 em adolescentes de 12 a 17 anos. A medida segue recomendação do Ministério da Saúde, prevista em nota técnica divulgada na última sexta-feira, 27.

Em Belém, será usada a vacina Coronavac, devido à indisponibilidade da Pfizer no município. Os dois imunizantes estão autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para essa faixa etária. No caso de adolescentes imunocomprometidos na faixa etária de 12 a 17 anos, somente a vacina Pfizer deve ser usada para reforço.

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A dose de reforço (tanto a terceira quanto a quarta) deve ser administrada a partir de quatro meses após a última dose do esquema vacinal primário. A recomendação também vale para adolescentes gestantes e puérperas. A meta é aplicar o reforço em mais de 141 mil adolescentes em Belém.

Até então, a dose de reforço era recomendada para a população acima de 18 anos, quatro meses após a aplicação da segunda dose. O Ministério da Saúde também orienta a população acima de 60 anos e pessoas imunocomprometidas a tomarem a segunda dose de reforço, quatro meses após a primeira.

CENÁRIO

Na nota técnica emitida na última sexta-feira pelo Ministério da Saúde, a pasta considerou que o cenário epidemiológico ainda é incerto e que as evidências científicas demonstram a “redução da resposta protetora do esquema de 2 doses para a variante Ômicron” no grupo de 12 a 17 anos.

O documento foi assinado pela secretária extraordinária de enfrentamento à Covid, Rosana Leite de Melo, e pelo diretor do programa da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid, Danilo de Souza Vasconcelos.

DOCUMENTOS

Para se vacinar é necessário apresentar RG, CPF, comprovante de residência e o cartão de vacinação de Belém. Os imunocomprometidos, pessoas com deficiência e doenças crônicas precisam apresentar laudo ou receita médica, que comprove a condição. Já os trabalhadores da saúde e demais trabalhadores que estão aptos a vacinar precisam apresentar carteira profissional, crachá ou outro documento comprobatório do exercício da atividade.