No Pará, a posse, fabricação e comercialização de linhas cortantes com cerol (vidro moído), linha chilena e similares é proibida pela lei nº nº 9.597/2022. A punição pelo descumprimento é multa e no caso de acidente a pessoa poderá responder por crime de lesão corporal e homicídio (tentativa). Segundo a legislação, se uma criança ou adolescente for pega com estas linhas, os pais é que serão responsabilizados.
Operação impede venda de linhas cortantes em praias
Apesar do que determina a lei, tem sido cada vez mais recorrente acidentes com estas linhas cortantes. Há duas semanas, uma criança de 5 anos morreu ao ter o pescoço cortado por uma linha com cerol, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém.
Nesta sexta-feira (22), um entregador por aplicativo teve o pescoço cortado por uma linha com cerol e precisou ser atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Em virtude da gravidade do ferimento, ele foi levado para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da Terra Firme.
A Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência, mas até o momento ninguém foi detido.
O acidente aconteceu na avenida Conselheiro Furtado, entre as travessas Teófilo Conduru e Francisco Monteiro. A vítima foi identificada como Rodrigo Santos, idade não divulgada. Ele trabalha como entregador por aplicativo e seguia com sua motocicleta pela via quando foi atingido pela linha.
Gavião cortado por linha com cerol em Belém não pode voar
Após o acidente, o grupo de jovens que brincava de empinar pipa fugiram do local. A polícia faz buscas para identificar e localizar que usava a linha com cerol.
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