A repercussão do crime foi nacional. Quase três meses se passaram desde o dia em que uma adolescente foi baleada por um marinheiro, dentro de um motel da cidade de Vigia, no nordeste do Pará. O caso ocorreu no dia 21 de abril desse ano e chamou a atenção pela brutalidade dos fatos narrados por uma testemunha. Na ocasião, uma jovem de 15 anos foi baleada na boca após se recusar a manter relações sexuais com um militar da Marinha.
Em junho, a adolescente recebeu alta médica do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, onde passou um mês e 22 dias internada em estado grave. Até o momento, o crime não teve as investigações concluídas e o Ministério Público do Estado também não ofereceu denuncia contra os suspeitos.
Em entrevista exclusiva ao repórter Wellington Junior, da RBATV, a adolescente contou detalhes de como tudo aconteceu. Ela revelou que tinha contato com o marinheiro, identificado como Gabriel Noberto de Almeida Lobo, e com amigo dele, e que antes de irem para o motel, eles foram para uma praça.
Para a polícia, Gabriel contou que a arma disparou acidentalmente, versão que foi descartada pelas autoridades.
O motel também foi responsabilizado por permitir a entrada de duas adolescentes no local, sem que nenhum documento fosse solicitado.
Além da adolescente, a equipe da RBATV também conversou com o advogado de acusação, Marco Pina.
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