Localizado na Rua Doutor Assis, no bairro da Cidade Velha, em Belém, o Palacete Pinho é considerado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como uma das obras que melhor representam o ápice econômico do Ciclo da Borracha no Pará.
Apesar de toda a importância e simbologia, o prédio tem sofrido ao longo dos anos com problemas de manutenção. E, na tarde desta terça-feira (13), parte da fachada do prédio icônico desabou.
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Imagens circularam nas redes sociais e mostram parte da frente do prédio histórico destruída após um acidente provocado por um caminhão, que fazia uma manobra na Rua Doutor Assis e acabou atingindo a fachada.
Em nota, a Prefeitura, por meio da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), informou que uma equipe técnica do Departamento de Patrimônio Histórico (DEPH) foi enviada ao Palacete Pinho para avaliar a denúncia e os danos causados ao edifício, para que as medidas necessárias fossem tomadas.
A Fundação informou ainda que a Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb) vai colocar tapumes para proteção do local e que a Secretaria Municipal de Educação (Semec) está à frente da gerência do edifício em questão.
HISTÓRIA
O Palacete Pinho é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Agora como administradora do imóvel, desde meados de agosto de 2022, a Semec realizará o restauro no prédio, que abrigará o Núcleo de Artes, Cultura e Educação (Nace).
O prédio é um marco do símbolo da herança deixada pelo Ciclo da Borracha (1879-1945). O imóvel passou por obras em 2003, mas acabou não sendo utilizado nos anos seguintes.
O Palacete se localiza na rua Doutor Assis, na Cidade Velha. O prédio tem características provenientes do Ciclo da Borracha, a chama Belle Èpoque na Amazônia. Conta com três andares e foi ocupado pela família do comendador Antônio José de Pinho, responsável por sua construção no ano de 1897.
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