“Não existe equidade de gênero se os homens não participarem da discussão para trazer e alavancar a carreira das mulheres. Não existe equidade de inclusão de pessoas com deficiência, se as pessoas sem deficiência não tomarem iniciativas para combater o capacitismo. Não existe o combate ao racismo, se as pessoas brancas não compreenderem a sua responsabilidade na conversa. Não existe combate à homofobia, transfobia, lesbofobia, bifobia, LGBTQIA+fobia de um modo geral, se as pessoas que não são da comunidade LGBTQIA+ não participarem dessa conversa”. A fala de Demethrius de Oliveira, Business Partner de Diversidade & Inclusão da Hydro no Brasil, reforça que para ir além é preciso conhecer que as diferenças existem para entender e transformar. Transformar uma sociedade que se pretende “moderna”, contemporânea, mas ainda é marcada por desigualdades sociais e inúmeras formas de discriminação e preconceito, sejam elas racistas, xenofóbicas, étnicas, de gênero. O primeiro passo para mudar este contexto amplo, complexo e perigoso é o respeito e a empatia por todas as pessoas.
Atenta à necessidade de públicos considerados “minorias”, que enfrentam vários desafios devido ao preconceito para serem inseridos no mercado de trabalho, que a Hydro criou o programa de Diversidade, Inclusão e Pertencimento (DIP). O programa leva em conta o quanto todos, todas e todes podem e devem fazer parte deste processo. Segundo Demethrius, o propósito é fazer com que não só a empresa, mas o contexto industrial possa enxergar a agenda de diversidade e inclusão como algo estratégico e de grande importância.
“A gente traz muito essa ótica do aliado ou da aliada, que são aquelas pessoas que precisam compreender que, apesar de não fazer parte dessa comunidade, têm profissionais da sua área que são ou tem filhos, tios, tias, avós, pais que podem ser. Então, não é somente para aquela pessoa que trabalha na empresa, é para toda a sociedade. Se todo mundo consegue se sentir bem dentro da empresa e depois consegue transmitir isso na sua casa, na família, de maneira respeitosa e acolhedora, a gente entende que toda uma sociedade fica bem”, destaca, mostrando que o respeito gera inclusão, oportunidades e também bom rendimento.
Veja o vídeo:
Como se nota, relações mais responsáveis, principalmente, respeitosas, podem colaborar para um ambiente de trabalho mais inclusivo e mesmo maior produtividade, afinal as pessoas se sentem mais acolhidas e com isso, podem produzir mais.
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Ambiente deve ser acolhedor para todos
Rede Eagle garante permanência da comunidade LGBTQIA+
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