
Agosto de 2025 trouxe uma boa notícia para a Amazônia: o Pará registrou o menor número de alertas de desmatamento já registrado para o mês desde 2019. Um indicador que renova a esperança na preservação da maior floresta tropical do planeta.
Segundo a análise da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas), baseada em dados do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a área sob alertas caiu de 192 km² em agosto de 2024 para 74 km² em 2025, uma redução de 61%. A comparação com 2020, quando os alertas somaram 824 km², mostra uma queda ainda mais expressiva: 91%.
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Nos 15 municípios prioritários para fiscalização e prevenção, entre eles Altamira, Anapu, São Félix do Xingu e Itaituba, a redução média foi de 68% em relação ao mesmo mês do ano passado, com destaque para Itaituba (-87%), Altamira (-83%) e Portel (-78%), que lideraram a diminuição dos alertas.
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DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
"A redução histórica em agosto mostra que o Pará está avançando com firmeza no combate ao desmatamento. É a prova de que é possível alinhar desenvolvimento econômico e preservação da floresta, dando segurança para seguir ampliando nossas ações contra a crise climática", afirmou o governador Helder Barbalho.
O secretário Raul Protazio Romão reforçou que os resultados refletem planejamento e integração de esforços. "Esse desempenho é resultado do monitoramento contínuo, da presença em campo e do uso de tecnologia. O Pará se consolida como referência em políticas ambientais voltadas à Amazônia, e reafirma seu compromisso no enfrentamento às mudanças climáticas", disse.
AVANÇOS CONCRETOS
No contexto da Amazônia Legal, o cenário também mostra avanços concretos: os alertas caíram para 319 km² em agosto, com a participação do Pará reduzindo de 37% em 2024 para 23% em 2025, demonstrando consistência na redução do desmatamento regional.
Os dados consolidam o Pará como protagonista na agenda de sustentabilidade, reforçando a efetividade das políticas ambientais do estado e o potencial de aliar preservação ambiental e desenvolvimento econômico de forma estratégica.
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