O Brasil registrou, entre 2017 a 2020, 179.278 casos de estupros em que as vítimas tinham de 0 a 19 anos de idade. Deste total, 81% (145.086) foram cometidos contra crianças menores de 14 anos. Os dados preocupantes são do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O estudo reforça que as meninas são as principais vítimas dos abusos.
Em Vigia, no nordeste paraense, uma criança de apenas 5 anos de idade foi abusada sexualmente pelo avô de criação. O caso foi denunciado na Polícia Civil, no início da noite da última terça-feira (30), e está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar.
O suspeito é um pescador, de idade não foi divulgada, companheiro da avó da menina.
Leia também:
Vídeo: influencer denuncia estupro após ser dopada em festa
Médico é morto em consultório após denunciar pedofilia
Suposto pedófilo é espancado e jogado no bueiro em BH
A mãe da vítima, que teve o nome preservado, contou que na noite do dia 29 de novembro, foi dormir na casa do namorado. A filha, de 5 anos e o filho, de 10, ficaram na casa da avó onde moram. Quando a mulher retornou para casa, na manhã seguinte, estranhou a demora para abrir a porta. Ao entrar em casa, viu o filho dormindo na sala, a filha tomando banho e o padrasto na cozinha, tomando café.
Quando se aproximou da filha para verificar se estava tomando banho corretamente, a menina relatou o que o “avô” havia feito. Indignada, a mulher chamou a mãe e contou o que aconteceu, mas o suspeito negou que tenha praticado a violência sexual contra a criança.
RJ: pedófilo tinha 'quarto da Disney' para estuprar vítimas
A mãe saiu de casa levando os dois filhos e procurou ajuda da irmã, que levou a criança até o Conselho Tutelar para ter as orientações de como proceder. Um Boletim de Ocorrência sobre o caso foi registrado. No entanto, o suspeito já havia saído para a pescaria em alto-mar e só deve retornar para a cidade em uma semana.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar