Às vésperas de completar um mês da morte da universitária e influencer digital Yasmim Macedo, a investigação sobre o caso parece estar longe de ser concluída. O inquérito, a priori, tem o prazo de 30 dias para ser fechado, mas esse período pode ser prorrogado. Laudos periciais foram entregues e depoimentos foram colhidos. Alguns deles, com o do médico legista Euler Cunha, foi até refeito e com uma nova versão sobre o que aconteceu na noite do dia 12 de dezembro, quando a jovem desapareceu no Furo do Maguari, durante um passeio de lancha. O corpo foi encontrado no dia 13, por mergulhadores do Corpo de Bombeiros, a onze metros de profundidade.

Morte de Yasmin vai completar um mês e até hoje as investigações não responderam ao que aconteceu.
📷 Morte de Yasmin vai completar um mês e até hoje as investigações não responderam ao que aconteceu. |Reprodução

Na última sexta-feira (7), a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa do empresário Lucas Magalhães, 27, então piloto da embarcação em que Yasmin estava. A ordem judicial era para recolher aparelhos de telefone celular e uma arma de fogo que ele usava no passeio de lancha. Informações apuradas pela repórter Sancha Luna, da RBATV, pistola não foi encontrada pelos policiais, tampouco foi entregue pelo empresário, que já prestou depoimento, onde admitiu não ter habilitação para pilotar a embarcação e que havia superlotação na lancha.

Durante depoimento de passageiros, a polícia descobriu que tiros foram disparos na lancha no dia em que Yasmin desapareceu da embarcação. Além do médico legista que estava com uma pistola 9mm e teria atirado duas vezes para cima sob alegação de empolgação, Lucas também estaria com uma pistola e fez disparos, assim como um outro passageiro que já foi identificado pela polícia.

A informação de armas de fogo na lancha mudaram o rumo das investigações, evidenciando a omissão de informações por parte dos passageiros ouvidos na Divisão de Homicídios. 

Uma amiga de Yasmin, que esteve na Divisão de Homicídios recentemente para ser ouvida novamente  disse a polícia que não ouviu disparos de arma de fogo na lancha, por isso não falou sobre o assunto no primeiro depoimento. O caso continua sendo investigado e as pessoas que estavam na lancha poderão responder por crime de falso testemunho.

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