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ESQUEMA BILIONÁRIO

Presidente da CPI do INSS propõe delação premiada conjunta

Senador Carlos Viana defende uso de delações premiadas envolvendo depoimentos na comissão, Polícia Federal e Supremo Tribunal Federal.

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Imagem ilustrativa da notícia Presidente da CPI do INSS propõe delação premiada conjunta camera Senador Carlos Viana (Podemos-MG) anunciou que a CPMI do INSS pretende levar ao STF a proposta de delação premiada conjunta. | Saulo Cruz/Agência Senado

É como se os corredores do Congresso estivessem sussurrando um segredo pesado: uma investigação que promete sacudir os bastidores do INSS e do Judiciário. Entre papéis e agendas, surge a proposta de usar delações premiadas de forma inédita, buscando acelerar o combate a um suposto esquema de desvios milionários que atingiu aposentados e pensionistas.

O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), revelou que a comissão estuda levar propostas de delação premiada diretamente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, a ideia foi apresentada ao relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União-AL). "A proposta é nós, juntamente com todos aqueles que forem depor na CPI, nos comprometermos a buscar junto ao STF e à PF o início das delações premiadas", disse em entrevista à CNN Brasil.

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Viana explicou que a intenção é criar uma "delação premiada conjunta", na qual o delator possa prestar declarações consistentes no STF, na Polícia Federal e durante a CPMI. O senador não especificou quem seriam os possíveis delatores.

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A iniciativa, porém, não é comum em comissões parlamentares. No ano passado, a advocacia do Senado definiu que a CPI do 8 de Janeiro poderia propor acordos de delação premiada, desde que houvesse concordância do Ministério Público e homologação da Justiça. Na ocasião, um acordo foi sugerido ao ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, mas acabou sendo fechado fora do âmbito da comissão.

A CPMI do INSS deverá receber amanhã o lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "Careca do INSS". A defesa informou que ele responderá a todas as perguntas da comissão, com depoimento marcado para as 16h. Segundo a Polícia Federal, Antunes seria um dos operadores do esquema de desvios de aposentadorias e pensões, que teria gerado um prejuízo de até R$ 6,3 bilhões. A investigação aponta que ele recebeu R$ 53,58 milhões de entidades associativas e intermediárias.

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