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SAÚDE E BEM ESTAR

Veja como adaptar a culinária regional paraense para diabéticos

Nutricionista revela como aproveitar pratos típicos da região Norte sem prejudicar o controle da doença

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Imagem ilustrativa da notícia Veja como adaptar a culinária regional paraense para diabéticos camera Nutricionista orienta sobre como manter o prazer gastronômico sem comprometer a saúde dos diabéticos. | Arquivo Ag. Pará

A culinária da Amazônia é famosa pela diversidade de sabores e ingredientes únicos, sendo considerada como um dos maiores patrimônios culturais do Brasil. Entretanto, para quem convive com o diabetes, pratos como maniçoba, tacacá e até o tradicional açaí podem exigir um olhar mais atento. Em meio à riqueza gastronômica, a moderação e algumas adaptações no preparo podem fazer toda a diferença no controle da doença, sem abrir mão do prazer de saborear os pratos típicos da região.

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil tem mais de 16 milhões de pessoas com diabetes e, para essas pessoas, a alimentação equilibrada é fundamental no controle da glicose. A nutricionista Lorena Begot explica que com ajustes simples e conscientes, é possível manter o sabor da comida amazônica e ainda promover a saúde.

Nutricionista Lorena Begot dá dicas de como adaptar a culinária regional paraense a dieta de quem tem diabete.
📷 Nutricionista Lorena Begot dá dicas de como adaptar a culinária regional paraense a dieta de quem tem diabete. |Divulgação

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Adaptando a tradição sem perder o sabor

A culinária da região Norte é marcada por pratos ricos em carboidratos e açúcares, ingredientes que demandam atenção para quem tem diabetes. Porém, a nutricionista conta que não é necessário abrir mão de todas essas delícias. “Muitas pessoas acreditam que para controlar o diabetes precisam abandonar os pratos típicos da região, mas com uma orientação nutricional adequada, é possível fazer ajustes que preservam o sabor e garantem a saúde”, afirma Lorena.

Os pratos tradicionais como tacacá, maniçoba e vatapá, podem ser consumidos sem comprometer o controle glicêmico, desde que algumas modificações sejam feitas, conforme orienta a especialista. Para a maniçoba, a recomendação é substituir as carnes gordurosas e embutidos por cortes magros, além de optar pelo arroz integral no lugar do arroz branco e reduzir a quantidade de farinha no preparo.

No caso do tacacá, é importante diminuir a quantidade de goma e tucupi, que são ricos em carboidratos e têm baixo teor de fibras. A especialista destaca o jambu como uma boa opção para ajudar a retardar a absorção de glicose. Quanto ao vatapá, a sugestão é trocar o óleo de dendê por uma versão mais leve, além de usar leite de coco light ou caseiro. Também é indicado substituir o trigo branco pelo integral e servir o prato com arroz integral.

O açaí, outro ícone da culinária amazônica, é frequentemente associado a excessos de açúcar e calorias. Embora a fruta em si seja rica em antioxidantes, fibras e gorduras boas, o problema está nos acompanhamentos, como o açúcar e as farinhas. Segundo a nutricionista, diabéticos podem consumir o açaí, desde que seja puro, sem açúcar e em pequenas porções. Se possível, é recomendado adicionar uma proteína magra ou farelo de aveia para melhorar o perfil nutricional.

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Substituições saudáveis para o dia a dia

Além das receitas tradicionais, Lorena sugere algumas trocas simples no dia a dia para manter uma alimentação equilibrada e saudável:

  • Trocar farinha branca por versões integrais, como farinha de trigo integral ou farinha de semente de abóbora;
  • Substituir o arroz branco por arroz integral, que possui maior teor de fibras e ajuda a controlar a glicose;
  • Optar por goma de tapioca com fibras ou até mesmo substituir por crepioca, um prato mais nutritivo;
  • Evitar frituras e preferir preparações assadas ou grelhadas.

De acordo com a especialista, essas mudanças podem fazer uma grande diferença no controle glicêmico e no bem-estar geral de quem convive com diabetes.

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