Com objetivos idênticos na temporada - o título estadual e o acesso à Série B - por participarem das mesmas competições em 2022, Clube do Remo e Paysandu tiveram consideráveis reformulações em seus elencos. O Paysandu já entrou em campo ontem (26) e venceu sua partida inicial; nesta quinta-feira (27), é a vez do Clube do Remo começar sua trajetória no Campeonato Paraense.
Procurados pela reportagem do DOL, presidentes de Clube do Remo e Paysandu, relataram como está a situação financeira. Principalmente em relação ao valor da folha salarial após as diversas contratações realizadas na fase de pré-temporada de novos jogadores e membros da comissão técnica.
No Papão, o presidente Maurício Ettinger informa: "A folha salarial do Paysandu, juntando comissão técnica e elenco, está beirando por volta dos R$ 800 mil. Terminamos o ano sem dever nenhum centavo para o torcedor, as rescisões estão todas parceladas, folha em dia e sabemos que na hora exata o torcedor sempre irá nos ajudar", revelou.
No Leão, presidente Fabio Bentes afirma: "a folha de pagamento do Remo, hoje está em R$ 400 mil só com jogadores, fora a comissão técnica. A folha com todos chega em torno R$ 600 a R$ 650 mil só de salários", disse o mandatário azulino.
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RETORNO FINACEIRO
Com o início da temporada no futebol brasileiro, muitos clubes procuram reestruturar suas finanças por meio do que é arrecadado principalmente com campanhas aos sócios-torcedores, visando reformular e até mesmo fortalecer seus elencos para as competições que irão disputar. Com Clube do Remo e Paysandu, isso não é diferente.
"Paysandu bateu 3.400 sócios, mas entendemos a dificuldade da situação que estamos vivendo, saindo de uma pandemia, todo mundo apertado financeiramente com muitos inclusive sem emprego, mas entendemos que isso tende voltar a crescer pois sabemos que a torcida vai vir junto com o clube", destacou Maurício Ettinger.
"A arrecadação com lojas e vendas de materiais esportivos, o clube soma em média de R$ 150 a R$ 200 mil, tem também mais patrocínios nas camisas, em torno de R$ 200 mil mensais. Há também os patrocínios do Banpará, R$ 600 mil na camisa no paraense, e TV Cultura transmissão no paraense R$ 800 mil, porém estes vão tudo para a justiça do trabalho", informa Fabio Bentes.
Por fim, o mandatário azulino informa que mesmo com o arrecadado, os valores não comporta com os gastos mensais. "Essas arrecadações são apenas a metade do que o clube gasta mensalmente. É preciso de arrecadações da torcida e do Sócio Torcedor para alavancar. O Sócio Torcedor deve ser relançado para semana", finalizou.
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