Em um jogo de futebol, condições mínimas da prática do esporte deveriam ser garantidas na prática para os times e jogadores que disputam determinada competição. No Pará, no entanto, essas condições falham em alguns jogos, e os atletas são obrigados a jogar em verdadeiros lamaçais.

Além da goleada acachapante do Castanhal contra o Paysandu, pela 8ª rodada do Parazão 2022, o que chamou atenção no palco do jogo, o Estádio Maximino Porpino (Modelão), foi o estado do gramado, enlameado por conta da forte chuva do último domingo (7).

Logo após o jogo, o presidente do Paysandu, Maurício Ettinger, enviou, pessoalmente, um pedido formal à Federação Paraense de Futebol (FPF), para que o time não realize mais seus jogos no principal estádio da Cidade Modelo.

O presidente considerou o gramado como em "estado deplorável", citando a preservação física dos atletas e a falta de condições de jogo.

Além de Ettinger, Márcio Fernandes, treinador bicolor, também comentou sobre o estado do gramado, colocando com "impossível'' e sem "condição alguma" de jogar futebol.

"Em um campo desse, é impossível jogar futebol. Não propõe nenhuma condição. Não somente para o Paysandu, mas para o Castanhal também. Eles estão acostumados, se adaptam mais rápido. Nada contra a vitória, que foi merecida, mas temos que ter um gramado bom para termos uma melhor qualidade, um melhor futebol”, enfatizou.

O presidente bicolor denominou o gramado como em "estado deplorável"
📷 O presidente bicolor denominou o gramado como em "estado deplorável" |Foto: John Wesley/Paysandu

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VISTORIA

Classificado e credenciado para enfrentar o Águia, já pelas quartas-de-final, na próxima quinta-feira (10), fora de casa, às 20h, no Zinho Oliveira, o time ainda não teve local definido para na segunda partida pela FPF, que aproveitará para mandar um equipe que fará a vistoria no gramado do estádio.

De acordo com o presidente do Castanhal, Helinho Jr, o estádio do gramado permanece o mesmo, e a entidade deve vetar a praça esportiva. "Me informaram que estão vindo, hoje tá a mesma coisa. Vão vetar, sem dúvidas", disse.

O DOL entrou em contato com a Federação Paraense de Futebol para saber como vai ficar a situação do local e aguardamos resposta.

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