Por si só, o clássico que envolve as duas forças no futebol da Amazônia é cercado de inúmeros assuntos que afloram ainda mais gigantesca e eterna rivalidade que há entre Clube do Remo e Paysandu. Em vários lugares, os torcedores se reúnem para comentar e também tirar um sarro de algo que sempre chama atenção. Mas quando é o período em que os times se enfrentam, aí disputa fica ainda mais acirrada, pois se torna ponto alvo até mesmo entre as diretorias.
Tal qual aconteceu durante os confrontos realizados pelo campeonato paraense de 2022, quando dirigentes de Leão e Papão trocaram farpas nas redes sociais, após o jogo ocorrido na tarde do último domingo (3), pela 13ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro, que terminou no empate em 2 x 2, no estádio Baenão, o executivo de futebol do Paysandu, Fred Gomes, não poupou as críticas pela forma como o staff bicolor foi recebido no estádio Baenão.
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Em nota divulgada através de seu perfil no Instagram, Fred Gomes, foi enfático ao afirmar que o local destinado ao Paysandu, era totalmente inseguro. Além do mais, ele acusou os membros da diretoria do Clube do Remo de antiprofissionais, por mais uma vez terem sido coniventes ao expor os bicolores em um clima totalmente hostil e sujeito a insultos.
"Todos sabem que dentro das quatro linhas existe uma disputa por território e cada um defende sua camisa. Porém, fora de campo, a profissionalização não existiu mais uma vez por parte do adversário.O Paysandu Sport Club foi recebido de forma desrespeitosa na casa do adversário, onde nos colocaram em um espaço em meio aos torcedores rivais, no qual sofremos agressões verbais. Momentos de tensão em certas situações no jogo e com pouca garantia de segurança", relatou.
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"Não estou culpando a instituição, ela é refém de pessoas que se intitulam dirigentes, mas são apenas indivíduos com pensamentos retrógrados que atrapalham o futebol. Quero deixar bem claro que problemas pessoais não podem ser inseridos no meio do esporte, temos todos que agir com ética, respeito e responsabilidade para até mesmo com nossos adversários", prosseguiu.
Ao longo da nota, Fred também informa que para ir até o vestiário dos visitantes, por ocasião do intervalo da disputa, os dirigentes do Paysandu tiveram que ser escoltados pelos policiais militares. Além do mais, o executivo relatou críticas ao árbitro Marcelo de Lima Henrique/FIFA, que confirmou pênalti que originou o primeiro gol do Leão, e também validou o segundo gol azulino, mesmo sendo lances duvidosos, em que ele ressalta que o resultado poderia ser favorável em favor do time alviceleste.
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"O ápice do desrespeito e falta de preparo dos "profissionais" do clube adversário foi no intervalo da partida, onde necessitamos de escolta e aí vale ressaltar a qualificação e competência da Polícia Militar e seguranças do Paysandu Sport Club, que souberam administrar toda a situação da ida e vinda dos profissionais que precisavam se locomover até o nosso vestiário", disparou.
"Dentro das quatro linhas, o empate por 2 a 2 poderia se transformar numa possível vitória do Paysandu, mas em lances duvidosos, o Papão foi prejudicado até mesmo em situações fáceis de conduzir, a arbitragem teve outra interpretação. Estes erros, infelizmente, estão no dia a dia do futebol brasileiro, no entanto, o MAIOR CLUBE DO NORTE, sentiu-se prejudicado. Mas, agora é hora de concentrar as atenções no próximo adversário e buscar resultados que nos levem aos nossos objetivos", finalizou.
O DOL procurou o Remo para ouvir o posicionamento sobre o caso, mas o clube informou que não irá se pronunciar sobre o assunto.
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