Depois de uma primeira fase disputada, entre boas e desagradáveis surpresas, o Paysandu saiu-se muito bem. Garantiu a classificação na vice-liderança e, de quebra, o direito de disputar a primeira partida das semifinais longe de casa.

Nesta quarta-feira, 13, São Francisco e Paysandu fazem um jogo que pode ser definido como uma grande interrogação. Não seria prepotência dizer que o Leão Santareno mostrou-se a maior surpresa deste campeonato, ofuscando inclusive os dois maiores clubes da capital. O primeiro deles foi o próprio Paysandu, que cedeu o empate justo na estreia do Parazão, em casa, e o segundo o Remo, que perdeu os 100% em pleno Mangueirão. De quebra, o time do técnico Osvaldo Monte Alegre ultrapassou os dois estreantes de luxo, o Paragominas, classificado em quarto, e o Santa Cruz, eliminado do turno.

O retrospecto favorável dos jogos como visitante, porém, também pesa para os bicolores, que até aqui não perderam fora da capital, sem contar que o técnico Lecheva conta com força máxima até no banco de reservas, premiado com a estrela de Iarley. Se as condições do gramado permitirem a execução de um bom futebol, a partida deve ser equilibrada. A julgar pela escalação, o Papão usará a experiência e garra para combater o rival. 

Mas, em se tratando de Campeonato Paraense, nem sempre é possível jogar em gramados preservados, ainda mais quando se está no auge do famoso inverno amazônico. De maior garantia até aqui, só a expectativa de público, em torno de 10 mil torcedores ávidos para comprovar se a recente guinada do São Francisco será capaz de derrubar o Paysandu ou cairá diante da onzena mais badalada do campeonato. Será um teste e tanto.

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