O torcedor da Tuna poderia reclamar, ao final da partida, seu time não ter levado melhor sorte. Durante o primeiro tempo, a equipe cruzmaltina chegou a ter mais posse de bola e dominar as trocas de passe, mesmo após o Remo abrir o placar. O jogo mudou de feição no segundo tempo, com as mudanças do técnico Flávio Araújo e a expulsão de Fabrício. Ainda assim, a Lusa teve a oportunidade de empatar o jogo em uma cobrança de penalidade aos 32, mas Pedrinho Mossoró cobrou mal e Fabiano defendeu. 

Doeu, mas o grupo Tunante assimilou o golpe. “Perdemos o jogo, mas vendemos caro a derrota. No momento isso é o que importa. Temos jogos difíceis contra Santa Cruz, Cametá, São Francisco e Paragominas e é com esses times que vamos brigar para não ser rebaixados”, explicou o técnico Cacaio. O comandante cruzmaltino afirma que já esperava que o time azulino se sobressaísse em algum momento da partida. “Até pela qualidade do time adversário, a gente sabe que essa situação pode acontecer em algum momento. Mas fico feliz de ver que a Tuna é uma equipe diferente daquela do primeiro turno, com mais garra, vontade e dedicação”, explicou.

Cacaio afirma que a equipe acabou sentindo os desfalques nas jogadas de bola parada. “Na hora que tivemos, o pênalti o Fabrício já tinha sido expulso. Os dois cobradores oficiais do time são o Sinésio e o Fabrício, e nenhum deles estava em campo mais àquela altura”, falou. Fabrício foi expulso e Sinésio não jogou, pois estava lesionado. Cacaio completou a sua análise “O Pedrinho errou, talvez eles acertasse a cobrança, quem sabe. Mas o que me anima é que a equipe, com um jogador a menos, ainda chegou com perigo por duas ou três ocasiões após essa cobrança”, explicou o comandante da Tuna Luso Brasileira.

(Diário do Pará)

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