Até retornar a campo, o Paysandu terá, a contar desta quarta-feira, exatos oito dias de preparação, período geralmente preocupante em relação à parte física dos atletas. E pensando nisso, a comissão técnica programou dois turnos de treinos com o único objetivo de sustentar o fôlego da equipe.

Pela manhã, o campo do Kasa serviu de base, sob o comando do preparador físico Wellington Vero e o fisiologista Adriano Lima. À tarde, deslocaram-se para uma arena, onde mais suor foi exigido, entre caixa de areia e uma partida recreativa de futevôlei. Deixar a tática de lado não necessariamente preocupa os atletas, mas em compensação transparece aquela opinião clássica, que dificilmente um jogador de futebol gosta de passar por longos períodos entre exercícios e correria.

“Teoricamente alguns jogadores não gostam da parte física, principalmente na caixa de areia, mas em compensação ela trabalha muito a força do atleta. Eu gosto porque é preciso, devido eu ser um lateral e trabalhar direto com a velocidade. Agora, se eu pudesse evitar, claro que a gente evitaria em algumas situações”, revela aos risos, Yago Pikachu. Os únicos poupados do trabalho de ontem foram os volantes Vanderson e Esdras, entregues ao departamento médico para exames.

Até a viagem para Naviraí, pelo menos em duas oportunidades os jogadores farão trabalhos em dois períodos, só não sabem até que ponto o físico irá se sobrepor ao lado tático. “É preciso manter o que deu certo. Temos alguns erros a serem consertados. Quanto à parte física, eu acho que está muito bem, não tem muita preocupação, mas há a parte técnica, importante para um jogo de Copa do Brasil”, diz Vanderson.

(Diário do Pará)

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