Na decisão deste domingo entre Remo e Independente, os comandantes das equipes, Márcio Fernandes e Charles Guerreiro, respectivamente, embora finalistas, tiveram trajetórias distintas até concretizar a vaga na grande final.

Pelo lado azulino, por exemplo, Márcio precisou acabar com a seca de vitórias de três partidas à frente da comissão técnica para guiar o time às semifinais e, posteriormente, à final. Sob o seu comando, o Remo empatou quatro partidas e venceu outras duas, com cinco gols prós e dois contras. Com a missão de colocar o time nos trilhos, Fernandes comentou sobre possibilidade de poder levantar o troféu com o Remo após dois meses de trabalho.

“Acho que chegar numa final é sempre bom, gratificante. É sinal de que realmente o trabalho está indo na direção certa. E esperamos concretizar isso com uma boa partida”, disse, evitando, porém, falar sobre o rival. “Um ponto forte ou fraco do Independente, isso aí eu prefiro guardar pra mim. Acho que o mérito de ter chegado à final mostra que é uma grande equipe”, emendou.

Na expectativa de levantar o segundo caneco como treinador no Parazão, Charles Guerreiro é o responsável direto pela campanha positiva do Galo que, na fase de grupos, ameaçou a liderança do Paysandu, equipe que eliminou nas semifinais, somando até aqui seis vitórias em 12 jogos. Para Charles, poder levar o time ao bi estadual é algo fora de série.

“Imagina pra mim, que sei como é ser daqui e sei das dificuldades. Provamos que temos um elenco de qualidade. Mas é ter humildade que não ganhamos nada ainda. Mas ficamos felizes porque sabemos que somos capazes”, destacou. “O Remo é um time grande e isso já diz muita coisa. Eles estão criando uma identidade e isso nos fará querer crescer para buscar o resultado”, pontuou Charles.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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