Levantamento realizado pela SEMrush, software de busca competitiva e business intelligence, mostrou que a procura pelo termo “fascismo” na internet cresceu em 233% entre abril em maio deste ano, passando de 165 mil buscas a 550 mil, somente no Brasil. A mesma variação ocorreu para a pergunta “o que é fascismo?”, que foi de 27,1 mil para 90,5 mil.

O aumento se deu em um período em que o país discutia a democracia, após manifestações na Esplanada dos Ministérios contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF). O nome “antifa”, usado pelo grupo contrário às manifestações, teve 165 mil buscas em maio, com evolução de 2.160% em comparação à média mensal de 7,3 mil cliques no último ano.

Já a palavra “racismo” teve um aumento de 82% entre abril e maio, com média de 100 mil pesquisas nos últimos 12 meses. O maior pico de buscas pelo nome foi em novembro de 2019, mês da consciência negra, quando a palavra foi procurada 246 mil vezes. Por outro lado, a pergunta “o que é racismo?” teve aumento de 21%.

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O termo “xenofobia” teve uma queda nas pesquisas entre janeiro e março de 2020, meses nos quais o novo coronavírus ainda estava com focos na China e Europa. O termo, que tem em média 135 mil procuras por mês, teve 74 mil buscas em janeiro, 60 mil em fevereiro e 110 mil no mês seguinte.

Porém, depois de março, a pergunta “o que é xenofobia?” subiu em número de procuras, chegando a ter 123% a mais em buscas em maio.

Em paralelo, a palavra “machismo” teve média de 44 mil buscas entre maio de 2019 até janeiro deste ano, subiu para 74 mil em fevereiro e 90,5 mil em março. Além disso, “feminicídio” passou de 22 mil pesquisas em fevereiro para 49,5 mil no mês seguinte.

Segundo levantamento, a pergunta "o que é fascismo?" cresceu na mesma proporção, além do aumento no número de buscas por "antifas" Foto: Reprodução

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