Em meio à pandemia da Covid-19, o Brasil já contabilizou 1.350 casos de feminicídio em 2020 - um a cada seis horas e meia, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O número é 0,7% maior comparado ao total de 2019. Ao mesmo tempo, o registro em delegacias de outros crimes contra as mulheres caiu no período, embora haja sinais de que a violência doméstica, na verdade, pode ter aumentado.

Entrando para essa triste estatística, está a morte da jovem Joseane da Silva Lima de 22 anos que foi brutalmente assassinada pelo próprio marido nesta sexta-feira  (25) em Itaituba, Sudoeste Paraense. O corpo de Joseane foi encontrado às margens do Rio Tapajós, nas proximidades da Praia do Sapo.

De acordo com a Polícia Militar, o companheiro da vítima, de 38 anos, foi preso na noite do mesmo dia, no KM 5 da Rodovia Transamazônica, próximo ao Parque de Exposições de Itaituba. Ele está sendo apontado como o principal suspeito do crime. 

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Segundo a PM, Francisco foi preso em flagrante quando retornava do Instituto Médico Legal (IML), onde tratava da liberação do corpo da vítima.

Na delegacia, Francisco Bento da Conceição, vulgo “Primo”, confessou o crime. A suspeita inicial das autoridades era de que a causa da morte da jovem tinha sido por afogamento. Não há informações de como Joseane foi assassinada e nem a motivação do crime. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.

Francisco Bento da Conceição, vulgo “Primo”, confessou o crime Foto: DIVULGAÇÃO

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