A morte de Yasmin Macedo, de 21 anos, continua sendo investigada pela Polícia Civil. Familiares buscam respostas para saber exatamente o que aconteceu em 12 de dezembro, durante o passeio de lancha nas águas do Rio Maguari, no bairro do Tenoné, em Belém, que acabou na morte da jovem.
A cada dia, novos fatos surgem e novos depoimentos são colhidos para tentar elucidar o caso.
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Nesta quinta-feira (06), a jovem Dielly Portilho, que era amiga de Yasmin Macedo, prestou um novo depoimento, após ser convocada pela Polícia Civil. Ela chegou acompanhada de dois advogados na Divisão de Homicídios, que investiga o caso.
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Ela foi ouvida pelas autoridades policiais por mais de duas horas. Essa é a segunda vez que ela presta depoimento.
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Na saída da delegacia, Adrian Silva, advogado de Dielly, conversou com a repórter Sancha Luna, da RBATV. “Não houve nenhum tipo de omissão, nenhum tipo de inverdade por parte da Dielly. Na verdade fotos novos surgiram, a questão dos tiros. Não posso dar detalhes para não atrapalhar o trabalho da polícia, que é um inquérito sigiloso. Tivemos acesso ao inquérito só na parte que nos convêm”, afirmou Adrian.
Em áudios que circularam nas redes sociais após o caso, como sendo de Dielly Portilho, ela relatou que chegou a pular na água para procurar a vítima, mas que não conseguiu localizar. A repórter questionou o advogado sobre o fato, mas ele respondeu que não irá comentar detalhes. "Não vou comentar por menores da investigação, porque a polícia está tentando exatamente compreender esses por menores, esses elementos mais específicos. O que eu tenho a dizer é que ela (Dielly) não presenciou propriamente o fato, ela não fez nenhum ripo de comentário que veio a omitir alguma inverdade, sequer as questões relativas a esses tiros, esses disparos foram percebidos por ela”, completou.
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Por DOL -
Sancha Luna então pergunta qual o fato que ela não chegou a presenciar? “No primeiro momento não houve essa discussão relativa a tiros, ela não poderia comentar algo relativo a tiro porque ela não ouviu nenhum tiro. Nos estávamos falando de uma lancha, uma música altíssima, as pessoas estavam entrando e saindo, tomando banho e etc. então isso é uma questão muito grande a ser relevada. Ela não presenciou o fato propriamente e ela foi convocada pela polícia para prestar esclarecimentos. Ela não esta condição de suspeita, muito pelo contrário, ela está na condição de testemunha. Ela veio colaborar e trazer mais elementos para ajudar a polícia desvendar o caso”, afirma o advogado Adrian Silva.
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