Vídeo que circula nas redes sociais mostra um macaco-de-cheiro que habitaria o Bosque Rodrigues Alves, em Belém, aparentemente agonizando e desorientado no chão, na noite de segunda (13).
terça-feira, 14/06/2022, 08:30 - Atualizado em 14/06/2022, 11:52 - Autor: Adams Mercês/DOL
Após as oito mortes de macacos-de-cheiro (Saimiri Sciureus), registradas no início do mês nos arredores do Bosque Rodrigues Alves, em Belém, campanhas de conscientização foram iniciadas para alertar a população sobre os riscos de alimentar os animais que vivem ali.
Mas, ao que parece, ainda não foi possível coibir totalmente a prática danosa à fauna local. Na noite de segunda-feira (13), um vídeo foi compartilhado nas redes sociais mostrando um macaco aparentemente agonizando e desorientado no meio-fio da calçada que cerca o Bosque.
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No relato de testemunhas, o bicho teria, inclusive, vomitado sangue. Ainda não há confirmação do estado de saúde do animal.
Na última semana, a Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), informou que o laudo para pesquisa de vírus rábico sobre a morte dos animais da espécie macaco-de-cheiro descartou a presença de vírus amarílico e do vírus rábico nos animais encontrados mortos no Bosque Rodrigues Alves.
Desta forma, a hipótese de morte dos animais por febre amarela e raiva foi descartada. Os laudos foram emitidos pelo Instituto Evandro Chagas (IEC).
Segundo a Sesma, o órgão ainda aguarda o laudo complementar da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) para confirmação ou exclusão da intoxicação alimentar destes animais.
Veja o vídeo: