Colares, no nordeste paraense, é conhecida mundialmente pelo mistério que envolve a visita de objetos voadores não identificados que miravam um feixe de luz sobre as pessoas, deixando-as fracas. Muitas chegavam a desmaiar. O fenômeno, que aconteceu na década de 1970, ficou popularmente conhecido por "chupa-chupa", pois acreditava-se que esta luz sugava a energia das vítimas.
Até hoje, pessoas do mundo inteiro visitam a cidade para buscar respostas ou mesmo saber sobre o fenômeno que deu origem a Operação Prato - tida como a maior ação desempenhada pela Força Aérea Brasileira para investigar o aparecimento de objetos voadores não identificados.
Entretanto nem só de ufologia se faz o turismo em Colares. O município apresenta praias de beleza exuberante e igarapés que tornam a localidade ainda mais atrativa. Uma delas é a "praia do Sonrisal", que, por sinal, é a mais frequentada já que banha a orla da cidade. Nela desagua um igarapé que garante um banho refrescante.
Este paraíso natural está ameaçado pela erosão, que atinge a rua da orla e também a praia propriamente dita. O problema acelerou de janeiro para cá. Segundo a comunidade, a prefeitura ainda teria jogado aterro para conter o avanço do desgaste e tentar manter separada a praia do igarapé, mas a medida não surtiu efeito e parece ter piorado.
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O cenário agora é de destruição. É como se tivesse passado um tornado pela orla de Colares e devastado tudo. Árvores já caíram, parte da via desmanchou e a areia está engolindo a paisagem. Até um poste da rede de distribuição de energia elétrica está comprometido, como é possível observar neste vídeo feito pelo publicitário Leafar Rafael e compartilhado com o DOL.
A reportagem mostrou o vídeo para a engenheira Ambiental Brunella Veronez, que fez uma rápida analise das imagens, mas pontuou que é preciso fazer um levantamento mais elaborado. A especialista, de antemão, observou que com crescimento urbano (formação de ruas) a vegetação ao longo da praia - que é de rio - foi perdida.
"Naturalmente os rios tem uma floresta em suas margens que serve de proteção", frisou a engenheira. O assoreamento do rio também é um dos fatores que influencia na aceleração da erosão na praia em Colares.
"A solução é recompor as margens afim de permitir que a vegetação nativa volte a crescer. Se essa mata não crescer naturalmente, pode-se plantar algumas espécies", sugeriu Brunella.
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A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Colares informou que já fez um levantamento da situação e que trabalha na eleboração de um projeto para a construção de muro de arrimo (ou muro de contenção) na praia da Sonrisal.
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